Segundo a marca, o modelo faz parte da estratégia da japonesa em explorar novas matrizes energéticas com vistas à descarbonização, denominada “multipathway”. O protótipo apresentado, por exemplo, pode reduzir em até 90% as emissões de CO² na atmosfera, ao combinar etanol com a bateria carregada.

“Com o protótipo do Prius híbrido plug-in flex reafirmamos nosso compromisso com uma mobilidade mais sustentável, conectada às vocações do país e que gera impacto positivo para o meio ambiente e a sociedade”, afirma Roberto Braun, diretor de comunicação e porta-voz da área de ESG da empresa.

O conceito “multipathway” adotado pela Toyota visa oferecer a melhor tecnologia de acordo com o contexto e as necessidades dos clientes de cada região onde a fabricante atua, e a infraestrutura de cada país.

No Brasil, os veículos híbrido-flex são considerados uma alternativa viável, realista e imediata à descarbonização da mobilidade, a partir do uso de biocombustíveis, como o etanol – solução aplicada há longo prazo no Brasil e possível de ser utilizada em outros países.

A marca não confirmou se o modelo serve apenas de base para a demonstração da tecnologia, que poderá ser utilizada em outros veículos da marca no país, ou se ele retornará ao Brasil após ter sido descontinuado em 2021 com o lançamento das versões híbridas flex do Corolla e do Corolla Cross.

Na época, inclusive, a marca afirmou que se tratava de uma pausa temporária nas vendas por aqui e que ele retornaria em breve, o que ainda não ocorreu, mas que pode com esta apresentação dele com tecnologia plug-in flex.