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Maceió,14/11/2024

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EXECUÇÃO:Empresário jurado de morte pelo PCC é executado a tiros no Aeroporto Internacional de SP, em Guarulhos; outros 3 ficaram feridos

A vítima fatal seria o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que seria delator do MP e estaria entregando membros do PCC, além der mandado matar dois integrantes da facção. A polícia investiga o caso como execução.

g1.globo.com
EXECUÇÃO:Empresário jurado de morte pelo PCC é executado a tiros no Aeroporto Internacional de SP, em Guarulhos; outros 3 ficaram feridos Homem é morto a tiros no aeroporto de Guarulhos
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Um empresário, delator do PCC ao Ministério Público, foi morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o maior do Brasil, por volta das 16h desta sexta-feira (8). A ação ocorreu no desembarque no Terminal 2 e a polícia investiga o caso como execução, queima de arquivo.

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas o homem não resistiu aos ferimentos. Os tiros de fuzil partiram de um Gol preto, que foi encontrado em uma comunidade próxima, em Guarulhos. Dentro do carro, foram encontradas munições de fuzil e um colete. Também houve um outro tiroteio perto do Hotel Pullman, nas imediações do aeroporto.

Segundo informações iniciais, disparos foram feitos no local e pelo menos uma pessoa foi atingida. Mas, a identidade ou o motivo do crime ainda não foram informados. Ainda não há informações oficiais sobre o crime.

A vítima assassinada no aeroporto é o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que era um delator do Ministério Público de São Paulo, que estaria entregando uma série de esquemas de lavagem de dinheiro do PCC. Os feridos seriam seguranças de Gritzbach.

Após desavenças, ele também teria mandado matar dois integrantes do PCC. Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo, foram mortos em 27 de dezembro de 2021. Gritzbach é réu por esses crimes.

O Ministério Público diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.

Gritzbach prestou depoimentos ao MP nos últimos seis meses, sendo o último há 15 dias. Ele era réu por lavagem de dinheiro de mais de R$ 30 milhões proveniente do tráfico. A maior parte dessas operações de lavagem era feita com a compra e venda de imóveis e de postos de gasolina.

Ele entregou vários esquemas, deu várias pistas de ilícitos cometidos e ainda ficou de entregar mais.

Ainda segundo as investigações, Vinicius chegou a ter influência grande em células do PCC, tendo participado inclusive de tribunal do crime, quando se avalia se um integrante deve ou não ser assassinado por deslealdade à facção.



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