Gustavo Lima: investigado pela Polícia recebeu R$ 2,98 milhões da Prefeitura de Maceió
Montante foi pago durante três anos para cantor se apresentar em festas da capital
JHC, contratou por valores milionários o cantor Gusttavo Lima nos últimos três anos. Foi pagos ao cantor um dos maiores cachês entre os artistas contratados com dinheiro público na capital.
Em 2022, foram pagos R$ 800 mil, em 2023 R$ 980 mil, neste ano R$ 1,2 milhão, totalizando assim, R$ 2,98 milhões.
A relação de JHC com Gusttavo Lima foi formalizada pelos contratos milionários em 2024, e durante o São João contou com o patrocínio da Vai de Bet.
A Vai de Bet, que é uma empresa de apostas que está sendo investigada pela Polícia, espalhou pelas ruas do Jaraguá centenas de placas publicitárias induzindo a população a efetuar apostas eletrônicas.
Além das placas espalhadas pela rua durante a apresentação, Gustavo Lima utilizou uma roleta de cassino no palco para promover a Vai de Bet.
Um detalhe que vem provocando suspeita é o fato de que a prefeitura de Maceió não publicou no Diário Oficial o contrato de patrocínio da Vai de Bet, e nem a prestação de contas.
JHC subiu ao palco para assistir ao show de Gusttavo Lima, e denominou o cantor como “embaixador” para a plateia.
Mandado de Prisão
O mandado de prisão preventiva em desfavor de Gustavo Lima teve um mandado de prisão preventiva expedido em seu desfavor após a magistrada Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, afirmar que Gusttavo Lima deu “guarida a foragidos” e menciona uma viagem de Goiânia para a Grécia onde o cantor levou em seu avião Aislla Rocha e José André Rocha, que são investigados pela Operação Integration.
Gusttavo Lima conseguiu um habeas corpus antes mesmo de ser preso pela Polícia.
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