Ana Beatriz chegou a ser socorrida por populares ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas a polícia constatou o óbito na unidade hospitalar logo depois. De acordo com o relatório, familiares da jovem disseram aos militares que ela não tinha envolvimento com o tráfico e nem era usuária de drogas. A família acredita que o autor do crime possa ter tentado se relacionar com a vítima, que possivelmente não queria nada com ele. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, está com o caso. 

O que diz a Polícia - Em entrevista à TV Pajuçara, o delegado Ronílson Medeiros, plantonista da DHPP, revelou, à época, mais detalhes sobre o início das investigações. 

"Fomos acionados para o HGE em virtude da morte de uma adolescente. Lá, encontramos os pais da vítima, eles informaram que ela teria ido com mais três amigas até o clube assistir a um jogo de futebol. Na volta, estava sendo seguida por um homem, que efetuou disparos contra a Ana Beatriz, que foi socorrida e encaminhada ao HGE, onde entrou em óbito. O local é um clube onde tem jogo de futebol e fica em frente à Praça Padre Cícero. Segundo uma das amigas, uma delas seria a irmã de 10 anos, informou que, no local, ela foi abordada por um indivíduo que a assediou, tentando manter contato com ela, ela não quis naquele momento e esse cara teria a perseguido e, no caminho, efetuou os disparos". 

Segundo o delegado, a família reside na Levada e o clube é localizado no Vergel do Lago. Os disparos aconteceram próximo à residência da menina, na Levada.