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O presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (4) que existe um “risco”, caso o projeto de anistia aos envolvidos no 8 de janeiro avance no Congresso Nacional. O petista destacou que a “extrema-direita” tem muita força no Parlamento. A declaração foi feita durante o evento com comunicadores e ativistas do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, onde Lula (PT) cumpre agenda.

“Agora, é outra coisa que nós temos que saber: se for votar no Congresso, nós corremos o risco da anistia, porque o Congresso, vocês sabem, não é um Congresso eleito pela periferia. O Congresso tem ajudado o governo, aprovou quase tudo que o governo queria, mas a extrema-direita tem muita força ainda”, disse Lula.

Lula (PT) determinou que o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que é presidente do Senado Federal, seja contra qualquer proposta de anistia feita pela oposição. No encontro como petista nesta quarta-feira (3), Alcolumbre não mencionou a proposta, mas disse que Lula (PT) é contra o projeto, pois, na visão dele, o perdão aos condenados pelos atos vai contra a democracia e a soberania nacional.

Ainda no evento, Lula (PT) disse que o Congresso não representa as periferias do país e pediu que as comunidades mais pobres “defendam as ações do governo federal e a soberania do Brasil”.

A pauta da anistia voltou a ganhar força dentro do Congresso. Nesta semana, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) desembarcou em Brasília para tratar da proposta com líderes em prol da anistia, se reunindo com o presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB). Na noite desta quarta-feira (3), o governador se reuniu com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), e o pastor Silas Malafaia, no qual previu uma aprovação do projeto ainda neste ano.

O trio avaliou que o projeto deve passar na Câmara com mais de 300 votos, o que, na visão deles, tornará a aprovação no Senado inevitável.

 

Com Diário do Poder

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