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Falso médico procurado por mortes de pacientes e acusado de forjar a própria morte se entrega e é preso pela polícia

Fernando Dardis se entregou na terça (24) numa delegacia em Guarulhos, onde acabou sendo preso pela Polícia Civil. Informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Caso foi revelado pelo Fantástico no domingo (22).
Fernando Henrique Dardis, o falso médico, foi preso após se entregar — Foto: Reprodução

O falso médico procurado pelos homicídios de duas pacientes e acusado de forjar a própria morte se entregou na terça-feira (24) numa delegacia em Guarulhos, onde acabou sendo preso pela polícia. A informação foi confirmada nesta quarta (25) pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Fernando Henrique Dardis é réu acusado de provocar as mortes de Helena Rodrigues e Therezinha Monticelli Calvim, entre 2011 e 2012, quando atuou como falso médico na Santa Casa de Sorocaba. Ele ainda não foi julgado pelos crimes.

caso foi revelado no domingo (22) pelo Fantástico.

“A Polícia Civil informa que um foragido da justiça, de 43 anos, se apresentou junto a seu advogado na tarde de terça-feira (24) no 1º DP [Distrito Policial] de Guarulhos, onde permanecerá à disposição da Justiça. Diligências prosseguem visando o devido esclarecimento dos fatos”, informa nota divulgada pela pasta da Segurança Pública.

Fingiu ter morrido

Site e documento da prefeitura informam que houve troca de nomes de quem foi enterrado no cemitério de Guarulhos. Antes era Fernando Dardis, depois um idoso — Foto: Reprodução/Fantástico

Site e documento da prefeitura informam que houve troca de nomes de quem foi enterrado no cemitério de Guarulhos. Antes era Fernando Dardis, depois um idoso — Foto: Reprodução/Fantástico

A Justiça decretou a prisão preventiva de Fernando em maio a pedido do Ministério Público (MP). A Promotoria descobriu que ele havia forjado a própria morte para não ser julgado pelos homicídios das pacientes.

Fernando responde por homicídio por dolo eventual (quando se assume o risco de matar). Ele é acusado de prescrever remédios e não saber dar o atendimento necessário às vítimas.

De acordo com o MP, Fernando conseguiu um atestado de óbito falso de que ele teria morrido por sepse no Hospital Brás Cubas, em Guarulhos, na região metropolitana. O hospital pertence à família dele.

Depois disso, ainda segundo a acusação, Fernando forjou documentos do Cemitério Municipal Campo Santo, em Guarulhos, para informar que ele foi enterrado lá. Para isso, colocou no sistema do Serviço Funerário Muncipal o nome dele no lugar do de um idoso de 99 anos, que realmente está sepultado no local.

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