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Foi o maior bombardeio com B-2 da nossa história, diz governo dos EUA

A operação, foi batizada de “Martelo da Meia-Noite”

 

O governo dos Estados Unidos revelou detalhes sobre o maior ataque com bombardeiros B-2 da história do país, realizado contra instalações nucleares no Irã. A operação, batizada de “Martelo da Meia-Noite”, envolveu um impressionante contingente de 125 aeronaves e mísseis lançados de submarino.

Segundo informações divulgadas pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, e pelo chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, a operação foi altamente secreta, com pouquíssimas pessoas em Washington conhecendo os detalhes do plano. O ataque teve como alvo as instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan.

O general Dan Caine forneceu um cronograma detalhado da operação. Os bombardeiros começaram a deixar as bases por volta das 18h (de Brasília) de sábado. Às 19h40, um submarino americano lançou mais de uma dúzia de mísseis de cruzeiro contra Isfahan. Entre 19h40 e 20h05, os bombardeiros B-2 lançaram enormes bombas destruidoras nas usinas de Fordow e Natanz.

As aeronaves utilizadas incluíram os bombardeiros B-2, únicos capazes de carregar as bombas “Bunker Buster” de quase 14 toneladas, além de aviões de reabastecimento, reconhecimento e caças. Caine destacou que as bombas de penetração foram especialmente importantes para o ataque à instalação de Fordow, localizada a 90 metros abaixo do solo.

Estratégia de dissimulação

Uma tática interessante revelada foi o uso de bombardeiros como isca. Parte da frota foi direcionada para o Pacífico, incluindo a base de Guam, como parte de um plano para manter o elemento surpresa. Essa estratégia de dissimulação foi conhecida apenas por um número extremamente pequeno de planejadores e líderes.

Hegseth afirmou que a operação não teve como alvo as tropas iranianas ou o povo iraniano, enfatizando que o objetivo não era uma mudança de regime no Irã. Ele também destacou que o programa nuclear iraniano foi “devastado”, embora o general Caine tenha admitido que ainda não é possível determinar a extensão exata dos danos às instalações.

As autoridades americanas ressaltaram que a decisão final de Donald Trump para realizar o ataque foi tomada na última hora, possivelmente como uma estratégia para se proteger de críticas por não ter avisado o Congresso antecipadamente, conforme prevê a lei americana.

Fonte: CNNBrasil

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